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5 maiores desafios na gestão da CME

Conheça os principais desafios na gestão da CME e não deixe a assistência aos pacientes ser comprometida na sua unidade de saúde

No trabalho contínuo e rotineiro em uma Central de Material e Esterilização (CME), a correção de inconformidades técnicas ou operacionais requer empenho para uma rápida solução. Caso contrário, as consequências podem ser ineficiência do serviço de assistência, além de riscos à saúde dos pacientes e profissionais envolvidos.

 

Com o avanço das tecnologias, a complexidade dos processos internos, o aumento da demanda e a atualização constante de normas rígidas, garantir o conjunto de boas práticas torna-se uma dificuldade para muitos gestores. Neste artigo, a EMBRAESTER elenca cinco dos principais desafios a serem enfrentados na gestão da CME.

1. Gestão de pessoas e educação continuada

Uma CME é um setor que se articula com praticamente todas as áreas da unidade de saúde. Dessa maneira, ao coordenar o processamento dos diferentes artigos médico-hospitalares, o gestor da CME tem uma grande responsabilidade: garantir o entrosamento entre a equipe e todas as unidades consumidoras, utilizando conhecimentos administrativos, científicos e tecnológicos.

 

As principais incumbências na gestão da CME estão concentradas não apenas na gestão de materiais, mas também de pessoal. Dentre as atividades estão, portanto:

 

  • administração de pessoal;
  • verificação da programação cirúrgica;
  • planejamento de operações;
  • organização e monitoramento de insumos e tecnologias;
  • checagem dos materiais consignados;
  • controle do uso e devolução dos materiais;
  • produção de relatórios com indicadores de qualidade.

 

Para que toda essa rotina de trabalho seja executada com eficiência, a CME precisa de equipe em quantidade e qualidade adequadas. Ou seja, formação profissional apropriada e em constante atualização. Nesse sentido, manter um programa de Educação Continuada torna-se imprescindível. Algo às vezes difícil de ser executado, por conta do grande fluxo de atividades no dia a dia.

2. Defeitos e manutenção em equipamentos

Enfrentar defeitos inesperados com equipamentos utilizados no processamento dos materiais é outro desafio para o gestor. Em uma CME, a manutenção preventiva dos equipamentos deve ser estabelecida em protocolos, de acordo com as recomendações do fabricante. Já o processo de validação das autoclaves deve ser realizado anualmente, por empresa especializada.

 

Caso a capacidade da unidade em realizar as manutenções preventivas e corretivas não seja satisfatória, o problema com defeitos em equipamentos é potencializado. Nesses casos, caso não haja uma solução rápida, a assistência aos pacientes fica comprometida, incluindo toda a programação cirúrgica.

3. Qualidade da água

A água é utilizada tanto na limpeza dos materiais quanto nos processos de esterilização dos utensílios. A Resolução RDC 15 normatiza como deve ser o padrão de qualidade da água utilizada. Para o enxague final de produtos críticos, por exemplo, a água deve ser purificada. Já a água utilizada no processo de geração do vapor das autoclaves deve atender às especificações do fabricante da autoclave.

 

Com isso, o desafio é prover condições para a análise microbiológica e físico-química da água, com periodicidade definida em protocolo, garantindo que a água utilizada no processo esteja de acordo com os parâmetros exigidos.

4. Elaboração e implementação de protocolos de qualidade

A correta normatização de procedimentos da CME é outro desafio para o gestor. A elaboração do Procedimento Operacional Padrão (POP) é essencial para garantir a padronização de tarefas a serem realizadas dentro das instituições. Trata-se da descrição detalhada de todas as operações necessárias para a realização de uma atividade.

 

Além de fundamental para evitar variações indesejadas nas atividades, o POP também é uma importante ferramenta de gestão da qualidade, buscando a excelência na prestação do serviço, na tentativa de minimizar erros de ações rotineiras. Dessa maneira, além da elaboração e implementação dos protocolos, cabe ao gestor da CME realizar o monitoramento e a análise dos indicadores de qualidade.

5. Gestão de insumos

Por fim, chegamos à gestão de insumos na CME. Um processo complexo que envolve a aquisição, o armazenamento, a estocagem e o controle de tudo o que é utilizado. Qualquer falha em alguma dessas etapas pode acarretar a falta de insumos. Caso essa falta seja em suprimentos de alta criticidade, a consequência pode ser a paralização dos processos da CME.

 

Com a padronização do consumo dos insumos em um determinado período, é possível reduzir os riscos de desabastecimento, manter a produtividade na CME e ainda economizar nos custos, realizando compras mais bem planejadas.

5. Gestão de insumos

É gestor de CME é tem dificuldades com alguma dessas questões apresentadas neste artigo? A EMBRAESTER pode te ajudar! Além de consultoria e treinamentos, oferecemos terceirização completa da CME, com possibilidade de personalização dos serviços. Fale conosco e saiba como ajudamos centenas de empresas a terem mais eficiência e segurança na rotina de assistência à saúde.

 

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