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7 passos para aumentar a eficiência na CME

Está em busca de maneiras de aumentar a eficiência na CME? Veja algumas ações que ajudarão seu time a ganhar em produtividade

Uma Central de Material e Esterilização (CME) eficiente significa mais segurança para os pacientes, economia de recursos e redução de custos para a unidade de assistência à saúde. Se você é gestor de CME e está em busca de caminhos para aumentar a eficiência da sua CME, não deixe de ler este artigo até o final.

Aqui, iremos expor a você sete passos para melhorar a gestão de pessoal, a estrutura organizacional e a administração de insumos e equipamentos, tudo isso fundamental para garantir a maior produtividade que você busca para o seu time.

Dimensionamento de escala dos profissionais

O cálculo de Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem deverá, obrigatoriamente, ser embasado na Resolução COFEN nº 543/2017. Esse cálculo deve fundamentar-se na produção da unidade, havendo um levantamento da média diária de procedimentos realizados na CME.

Também deve ser respeitado o mínimo de um enfermeiro em todos os turnos de funcionamento do setor, além do enfermeiro responsável pela unidade. A gestão da CME deve adotar meios e ter planejamento a fim de se evitar qualquer déficit de profissionais.

Estimule o engajamento para aumentar a eficiência na CME

Apesar de ser um setor de cuidados indiretos com os pacientes, o trabalho da equipe da CME é de suma importância. Além de valorização, outras iniciativas devem ser adotadas a fim de possibilitar maior engajamento de toda a equipe. Alguns exemplos de iniciativas nesse sentido são:

  • garantir estrutura física e organizacional que favoreça a atuação;
  • manter um Programa de Educação Continuada, com temáticas da área;
  • incentivar um ambiente de troca de vivências entre os profissionais da CME;
  • proporcionar entrosamento entre a equipe e demais unidades consumidoras.

Como em toda área profissional, funcionários engajados são sinônimos de maior eficiência no ambiente de trabalho. Portanto, esse engajamento deve ser estimulado rotineiramente.

Tenha uma reposição de insumos eficaz

Com uma cadeia de suprimentos bastante ampla, a gestão de insumos na CME não é tarefa fácil. É necessário um planejamento que vise a padronização do consumo de insumos, com o controle rígido de tudo o que entra e sai da CME e a conjuntura de uso de cada item.

Dessa maneira, o planejamento de estoque consegue ser mais preciso quanto à quantidade de cada item necessária para os processos. Isso permite a antecipação de novas solicitações, evitando riscos de desabastecimento ou o fracionamento no uso de substâncias.

Na gestão de insumos, deve-se ainda buscar o treinamento dos profissionais que irão manusear os suprimentos, evitando o uso inadequado e desperdícios. Isso eleva a eficiência e reduz custos para a unidade de saúde.

Seleção de itens de acordo com a tecnologia mais indicada

A escolha do método mais adequado de esterilização determina a relação entre eficácia e velocidade no processo. Ao selecionar os itens a serem processados, deve-se levar em conta os seguintes aspectos:

  • análise de criticidade;
  • tipo de material;
  • tempo para ter o artigo devolvido.

Além de aumentar a eficácia e a velocidade do processo, a seleção dos itens de acordo com a tecnologia mais indicada ajuda a prolongar a vida útil dos artigos. Como exemplo, veja abaixo as três tecnologias utilizadas pela EMBRAESTER:

  1. Vapor de Baixa Temperatura e Formaldeído: esta tecnologia é indicada a qualquer produto para saúde, tais como: materiais metálicos, silicones, plásticos, polímeros, entre outros. É indicado para quem não abre mão de segurança e eficácia, com bom custo-benefício e que pode aguardar um ciclo mais longo de 6 horas.
  2. Plasma de Peróxido de Hidrogênio: também é indicada a qualquer produto para saúde, tais como materiais metálicos, silicones, plásticos, polímeros, entre outros. Seu grande diferencial é entregar o produto para saúde estéril a partir de 35 minutos, com segurança e eficácia.
  3. Vapor Saturado de Alta Temperatura (134 °C): indicada a todos os produtos para saúde termorresistentes, com ciclos de esterilização de 1 hora.

Manutenção preventiva dos equipamentos

Enfrentar defeitos inesperados com equipamentos utilizados no processamento dos materiais é um problema que vai na contramão da eficiência. Além disso, gera estresse para toda a equipe. Por isso, é preciso não se limitar apenas às manutenções corretivas dos equipamentos, mas investir nas manutenções preventivas.

Essas manutenções preventivas devem ser estabelecidas em protocolos, de acordo com as recomendações do fabricante.

Padronização de kits de acordo com o que é utilizado em cada procedimento

Sua CME tem ciência sobre quais os procedimentos mais frequentemente realizados na unidade de saúde? A partir desse dado, é possível fazer a padronização dos kits utilizados em cada procedimento.

Além de melhorar a administração dos materiais, a padronização facilita a contenção de gastos e otimiza o desempenho das salas cirúrgicas, que passam a trabalhar com maior rapidez e agilidade.

Essa padronização na montagem dos kits deve ser definida em protocolo e acompanhada em cada fase da implantação, realizando adequação dos kits conforme necessidade.

Faça análises de produtividade para eliminar gargalos

Por fim, não deixe de realizar análises de produtividade e a gestão das reclamações dos diversos setores. Esse processo deve ser feito a partir de uma avaliação sistemática e documentada dos dados coletados. Isso possibilitará a tomada de ações corretivas, aumentando a eficiência e a qualidade do serviço prestado pela CME.

Pronto para pôr as ações vistas aqui em prática? Caso precise de auxílio, nós podemos te ajudar! Além de consultorias e treinamentos, somos referência na terceirização de CME, com possibilidade de personalização dos serviços. Abaixo, inscreva-se em nossa newsletter para receber nossos próximos conteúdos em primeira mão.

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